Os resíduos sólidos são o lixo produzido pela sociedade em geral, ou seja, materiais que não possuem mais utilidade e são destinados ao descarte, eliminação ou tratamento para reciclagem.
O destino final adequado dos resíduos sólidos pode incluir a reciclagem, a compostagem, a incineração, a deposição em aterros sanitários, entre outras técnicas, de acordo com a legislação e regulamentações vigentes em cada localidade.
Estes lixos possuem grande importância na gestão adequada dos resíduos sólidos envolvendo a aplicação dos princípios da redução, reutilização, reciclagem e destinação final adequada, buscando minimizar os impactos negativos no meio ambiente e na saúde pública, além de promover a economia circular e a sustentabilidade.
Vamos falar um pouco mais sobre os resíduos sólidos neste artigo, tipos e classificações formais pela ABNT. Conheça mais:
7 principais tipos de resíduos sólidos
A Instrução Normativa Ibama nº 13, de 18 de dezembro de 2012, contém a “Lista Oficial Brasileira de Resíduos Sólidos”, um documento detalhado que serve de instrumento para a gestão de resíduos sólidos no Brasil.
Neste post, vamos destacar os 7 tipos principais, veja:
1. Resíduos orgânicos: restos de alimentos, podas de jardim, folhas, grama, entre outros.
2. Resíduos recicláveis: podem ser transformados em novos produtos, como papel, papelão, vidro, metais (latas de alumínio e embalagens de aço), plásticos, embalagens cartonadas, entre outros.
3. Resíduos de construção e demolição: gerados em obras de construção civil, como restos de concreto, tijolos, madeiras, telhas e gesso.
4. Resíduos eletrônicos: equipamentos eletrônicos descartados, como computadores, celulares, eletrodomésticos e televisores. Esse tipo de resíduo sólido frequentemente contém materiais perigosos e requerem tratamento especializado devido aos riscos ambientais e à saúde humana.
5. Resíduos perigosos: resíduos que oferecem certa periculosidade, como inflamabilidade, toxicidade, corrosividade, reatividade ou patogenicidade. Exemplos de resíduos perigosos incluem pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, produtos químicos, embalagens contaminadas, entre outros.
6. Resíduos hospitalares: criados em serviços de saúde, como hospitais, clínicas, laboratórios, e que podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à sua potencial contaminação, como seringas, agulhas, medicamentos vencidos, materiais perfurocortantes, etc.
7. Resíduos sólidos urbanos: um tipo mais geral de resíduos são aqueles gerados por meio das atividades diárias das áreas urbanas, como restos de alimentos, embalagens, papel, papelão, vidro, plástico, entre outros.
Quais as classificações dos resíduos sólidos segundo a ABNT?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece uma classificação para os resíduos sólidos, que é amplamente utilizada no Brasil.
Essa classificação é baseada na sua composição e características, visando facilitar a gestão adequada dos resíduos.
Segue abaixo as principais classes de resíduos sólidos, de acordo com a ABNT:
Classe I – Resíduos Perigosos: apresentam características de periculosidade, como inflamabilidade, toxicidade, corrosividade, reatividade ou patogenicidade. Esses resíduos requerem cuidados especiais no manuseio, transporte, tratamento e disposição final devido ao seu potencial de causar danos à saúde humana e ao meio ambiente.
Classe II – Resíduos Não Perigosos: não apresentam características de periculosidade, mas ainda assim podem causar impactos ambientais se não forem gerenciados adequadamente. Essa classe é subdividida em duas subclasses:
- Classe II A – Não Inertes: não se enquadram nas características de inertes, ou seja, não são estáveis e podem passar por processos de decomposição, combustão, biodegradação, entre outros.
- Classe II B – Inertes: não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas significativas e não apresentam risco ao meio ambiente ou à saúde pública. São considerados estáveis e não se degradam facilmente.
Classe III – Resíduos Radioativos: contêm radionuclídeos em concentrações superiores aos limites estabelecidos pela autoridade competente, e que requerem cuidados especiais no seu manuseio, transporte, tratamento e disposição final, devido à sua radioatividade.
Classe IV – Resíduos Domiciliares: gerados nas atividades domésticas, ou seja, originados das residências, como restos de alimentos, embalagens, papel, papelão, vidro, plástico, entre outros.
A correta classificação dos resíduos sólidos é importante para definir as práticas de manejo adequadas, como a coleta, transporte, tratamento e disposição final, garantindo a proteção do meio ambiente e da saúde pública.
É essencial seguir as normas e regulamentações vigentes para o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, de acordo com a classificação estabelecida pela ABNT ou outras autoridades competentes.
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